(Paul Constantinides)
Vista de Mariana antes da tragedia
São
trágicas as principais noticias da semana que se passou
O
rompimento das barreiras de duas usinas de mineiração em Mariana, no interior
de Minas Gerais, que causou a morte de alguma dezena de pessoas (numero não
determinado ainda), mais o desabrigamento de outras centenas de familias, e
ainda, resultando no colapso integral de um sistema hidrico que abrange uma
area de 42.000 km2, possue 102 municipios e abriga aproximadamente 1.200.000
habitantes é uma destas noticias, tragédia impar no meu entendimento.
Os danos, possivelmente
irreparáveis, são resultantes de uma impericia grave na administração de um
negócio. Uma empresa de mineração não pode adminstrar suas represas sem ter
noticia dos riscos que ela pode causar e não ter um sistema que controle estes
riscos.Pela
extensão do danos, pode-se entender, que a responsabilidade desta administração
tem que ser clamada de forma categórica e energica.
Concordo
com a frase que vi na rede social que diz sobre Mariana: Nao foi um acidente.
Esta frase
pode apontar uma mentira, pois um acidente é uma palavra que pode significar
tragédia, e é o que ocorreu em Mariana, mas quando se clama Não Foi Um
Acidente, o que estas pessoas estão querendo, é que alguem seja
responsabilizado pelo acidente, que ele seja encarado como um Crime Ambiental. Tem
que se responsabilizar.
Em Paris o
horror voltou a galope num lugar onde me parecia que os habitantes haviam se
recobrado dos ataques de janeiro ultimo, quando os jornalistas da Charlie Hebdo
foram assassinados e as imagens do
atentado chocaram o mundo assim como o seu significado de ter sido uma agressão ao principio da Livre Expressão de Pensamento.
Agora, ao
que tudo indica, os ataques vieram da mesma fonte e agiram de forma mais
diversificada e sem um alvo definido, senão quem quer que fosse que estivesse
naquela noite na area central de Paris se divertindo num restaurante, numa casa
noturna e em outros lugares que foram parte dos ataques que resultaram em
centenas de mortes.
Cheguei a
ouvir de pessoa que foi bem feito para
os franceses, uma vez que no passado exerceram um poder autoritário sobre suas
colônias na Africa no século XIX (dezenove).Acho este
tipo de argumento infundado e carregado de um certo ódio historico que não
compreendo.
Cheguei a ver na rede social argumento de que a tragédia de Mariana se deu, devido a sua privatização ocorrida nos anos 90, há 20 anos.
Não aceito este tipo de argumento. Seria como dizer que eu seria responsável pelo que pudesse ocorrer com um carro 20 anos depois de eu te-lo vendido.
Bem, mesmo que se considere que uma empresa de mineração não caiba como exemplo comparativo a um carro.
Cheguei a ver na rede social argumento de que a tragédia de Mariana se deu, devido a sua privatização ocorrida nos anos 90, há 20 anos.
Não aceito este tipo de argumento. Seria como dizer que eu seria responsável pelo que pudesse ocorrer com um carro 20 anos depois de eu te-lo vendido.
Bem, mesmo que se considere que uma empresa de mineração não caiba como exemplo comparativo a um carro.
Posso entender que a processo de privatização de companhias
publicas ocorrida nos anos 90, nao se caracteriza como um processo de
desmantelamento destas empresas, e caso isto possa ter ocorrido, a
responsabilidade passa a quem passou a gerir estas empresas, e aos orgãos
competentes de sua fiscalização.
Neste caso, se a tragédia de Mariana se deu por falta de manutenção e fiscalização das barragens.
Neste caso, se a tragédia de Mariana se deu por falta de manutenção e fiscalização das barragens.
De quem é a
responsabilidade?
De quem as mantinha e de quem as fiscalizava.
Na história residem vários exemplos de tragédias similares as que ocorreram esta semana, mas efetivamente não houve grandes mudanças.
Na história residem vários exemplos de tragédias similares as que ocorreram esta semana, mas efetivamente não houve grandes mudanças.
Meu coração
balança quando vejo que pouco se aprendeu com guerras, atentados, e desastres neste
caminho onde a lida, entre a morte e a vida, pensei que fosse para construir um
mundo melhor.
Eta! Meu
coração balança!
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